sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Comportamento dos indivíduos na organização
Podemos observar que cada um se comporta de uma maneira nas organizações. Segundo Bergamini (1990) entre as variáveis que afetam o comportamento dos indivíduos na organização estão as individuais e ambientais. Nas variáveis individuais estão a infância, a adolescência e a fase adulta de cada um. Nas ambientais estão o grupo social, cultura, fatores do ambiente físico etc. As pessoas apresentam diferenças individuais no desempenho do trabalho por dois motivos principais. O primeiro é por cada um nascer diferente do outro e o segundo é por terem tido experiências de vida diferentes. E a personalidade do ser humano é resultante disto. Ou seja, a vida das pessoas irá depender desde como nasceram e foram criadas. Os profissionais de recursos humanos nas organizações verificam o comportamento no trabalho e tentam aumentar os comportamentos que estão contribuindo para o desempenho organizacional. Os comportamentos que não estão contribuindo são eliminados através de técnicas: treinamentos e dinâmicas de grupo. Penso que nos dias de hoje com as mudanças que aconteceram no mundo teríamos de ir mais além para estarmos julgando se um comportamento é mau ou não. Não basta só isso, é necessário verificar porque os funcionários vêm apresentando tais comportamentos que afetam ou não o desempenho. Ou seja, é preciso verificar os fatores que vêm influenciando no desempenho. Se esses se devem a fatores pessoais, a tecnologia da empresa, as políticas da empresa ou aos estilos de liderança. O que não podemos é ficar de braços cruzados diante dos problemas e sim investigar a razão deles estarem ocorrendo. Quando os objetivos do indivíduo não são atingidos ocorre a frustração. Ela é representada por um incentivo negativo. Com ela o que o indivíduo pretende se torna impossível, não encontrando outra saída a não ser mudar as pretensões iniciais e adotar outro comportamento. Através da frustração o indivíduo não desempenha seu próprio papel estando desmotivado. Caso a frustração seja muito intensa coloca em perigo a personalidade do indivíduo podendo ocorrer inclusive o trauma. A pessoa procura fugir das conseqüências maléficas dela para não se desajustar. Quando os funcionários estão com problemas deve-se chegar perto deles conversando de maneira clara e habitual oferecendo idéias que possam ajudar a resolver seus próprios conflitos. Para ver se a frustração é anormal é preciso ver se o indivíduo é capaz de se livrar dela e de como é ajudado por outras pessoas a se livrar. Quando os conflitos e frustrações não se resolvem podem ocasionar comportamentos desajustados, infelicidade e improdutividade. A frustração pode ser uma situação de vida benéfica conforme ela impulsiona o indivíduo a agir na tentativa de resolvê-la. Existe uma motivação que leva o homem a agir, buscando diminuir as ansiedades e tensões que o atrapalham psicologicamente. Essas pessoas que agem mesmo frustradas são aquelas que não se deixam abater diante de qualquer problema. Eles refletem sobre seu estado e situação chegando no consenso que se desistirem e não tentarem de novo não chegarão a lugar algum. São pessoas que lutam pelo que querem, não desistindo fácil das coisas. Esses tipos de pessoas sempre atingem seus objetivos vencendo na vida e quando caem diante das dificuldades sempre levantam. Antes de fazermos julgamentos da maneira das pessoas se comportarem nas organizações é preciso levar em consideração as variáveis individuais e ambientais. E, caso apresentem comportamentos não esperados investir nos treinamentos. Dessa maneira estão valorizando as pessoas. Investir só em máquinas não é suficiente, porque o que vai fazer o resultado na produtividade e sucesso da empresa são as pessoas que irão comandá-las.
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